Evo Morales. ¿Un neoliberal?

Juliano Machado/Revista Época (Brasil) - Entre los adeptos del bolivarianismo de Hugo Chávez, el presidente de Bolivia, Evo Morales, era uno de los discípulos más aplicados. Al menos hasta finales del año pasado. El día 26, Evo aprobó un decreto que aplicaba incrementos de hasta el 83% en los precios de la gasolina y el diesel. Un desastre para quien sigue la línea populista de agradar a los más pobres cobrando poco por los productos básicos.
HidrocarburosBolivia.com obtuvo las respuestas de Petrobras a las preguntas de la revista Época, detallamos las mismas a continucació. (Fuente: Blog Fatos e Dados de Petrobras)
Negócios na Bolívia: respostas à revista Época
Leia a matéria “Evo Morales, um neoliberal?”, publicada pela revista Época neste domingo (09/01). Confira, abiaxo, as respostas encaminhadas pela Petrobras ao veículo.

Pergunta: O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García, anunciou nesta semana que o governo decidiu subsidiar o custo da produção de petróleo e oferecer incentivos para que em presas petrolíferas estrangeiras invistam no país. Se isso acontecer, a Petrobras pretende entrar no negócio? A Petrobras pretende exigir alguma medida contratual visando a prevenção de uma possível estatização, como ocorreu em 2006?

Resposta – A Petrobras não comenta possibilidades nem medidas adotadas por outros governos.

Pergunta: Em dezembro, a Petrobras anunciou a retomada de investimentos em gás natural na Bolívia, com a compra dos direitos de exploração de 30% do campo de Itaú, que pertenciam à francesa Total. Houve alguma medida contratual visando a prevenção de uma possível estatização? O que foi determinante para a Petrobras voltar a investir na Bolívia? Isso não traz riscos políticos já que Evo Morales nacionalizou ativos da Petrobras e colocou tropas do Exército, em 2006, em refinarias da empresa? Não há nenhum tipo de temor?

Resposta – A Petrobras nunca deixou de investir na Bolívia e reafirma declarações feitas em 2005 e 2006, quando a Companhia informou que manteria os investimentos para garantir o abastecimento do mercado brasileiro. A Petrobras tem um contrato com a Bolívia até 2019 e esse contrato está sendo cumprido. A Bolívia nunca desrespeitou tal contrato e há possibilidade de renegociação para depois de 2019. Sobre o assunto, em dezembro último, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, afirmou: “A situação atual de Itaú e San Alberto é um processo que vem há muito tempo. Não há novidades. O problema fundamental do gás da Bolívia é o mercado brasileiro. Lá nós somos produtores de gás, nós entregamos esse gás à YPFB que nos vende esse gás através do contrato de Gas Supply Agreement (GSA), que é um contrato de entrega de gás que sempre foi respeitado pela Bolívia”.

Pergunta: Após a estatização de refinarias de gás da Petrobras na Bolívia em 2006, como ficaram os investimentos da empresa no país? Qual é a participação que a Petrobras possui atualmente nessas refinarias? Quantos % dos ativos são do governo boliviano e quantos % são da Petrobras? Quantos % do valor da produção são destinados ao governo boliviano e quantos % vão para a empresa? Como funciona o contrato que garante a produção de gás para o mercado brasileiro? Qual foi o prejuízo dessa estatização para a Petrobras? O que a empresa perdeu, em valores?

Resposta - Não houve qualquer prejuízo na venda dos ativos da Petrobras para a YPFB. O preço pago pela Bolívia foi considerado justo e correto para a Petrobras.

Pergunta: Gostaria de acrescentar uma pergunta na minha demanda: Documentos revelados pelo Weakleaks revelaram que o presidente Hugo Chávez teria feito pressão sobre Evo Morales para que ele estatizasse a Petrobras. Qual é a opinião da Petrobras sobre o assunto? A empresa considera que Chávez exerceu um papel negativo?

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